segunda-feira, 30 de julho de 2012


Maus-tratos psicológicos são tão prejudiciais às crianças quanto agressões físicas....


Maus-tratos psicológicos — como depreciar, denegrir, ridicularizar, aterrorizar, explorar e praticar bulliyng —  são tão prejudiciais à saúde de uma criança quanto punições físicas, afirmaram especialistas em um artigo publicado nesta segunda-feira na revista Pediatrics
Segundo os autores, que fazem parte da Academia Americana de Psiquiatria da Criança e do Adolescente (AACAP, sigla em inglês), esse tipo de conduta é a forma mais prevalente de abuso e negligência infantil e pode acarretar, ao longo da vida, problemas de relacionamento, de desenvolvimento e de educação, que costumam ser mais intensos quando os maus-tratos ocorrem nos primeiros três anos de vida da criança.

Brasil — Uma pesquisa divulgada em junho pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo indicou que um em cada cinco brasileiros sofreu punição física regular, ou seja, ao menos uma vez por semana, na infância, e que pouco mais de 70% apanharam ao menos uma vez quando crianças. O levantamento, feito em 2010 com 4.025 pessoas de onze capitais do país, também mostrou que os indivíduos que relataram sofrer mais punições físicas apresentavam mais chances de adotar a violência na criação de seus filhos.

quarta-feira, 25 de julho de 2012


O Estatuto do Idoso assegura todos os direitos fundamentais aos cidadãos com idade a partir de 60 anos. Entre eles, oportunidades e facilidades para conservação da saúde física e mental, além de garantir o aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social em condições de liberdade e dignidade.
A Lei determina que seja obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso com absoluta prioridade a efetivação do direito à vida, à saúde, a alimentação, a cultura, ao esporte e lazer, ao trabalho, a cidadania, a liberdade, a dignidade, ao respeito e a convivência familiar e comunitária.
Com isso, o idoso tem direito a atendimento preferencial e imediato em bancos, repartições públicas, hospitais e demais órgãos que prestam serviços à população.

Confira um resumo com os principais tópicos do estatuto do idoso:
bullrtVermelho Distribuição gratuita de medicamentos e próteses dentárias pelos poderes públicosNos contratos novos feitos pelos planos de saúde não poderá haver reajustes em função da idade após os 60 anos;
bullrtVermelho Desconto mínimo de 50% no ingresso de atividades culturais e de lazer, além de preferência no assento aos locais onde as mesmas estão sendo realizadas;
bullrtVermelho Proibição e limite de idade para vagas de empregos e concursos, salvo os acessos em que a natureza do cargo exigir;
bullrtVermelho O critério para desempate de concursos será a idade, favorecendo-se aos mais velhos;Idosos com 65 anos ou mais que não tiverem como se sustentar terão direito ao benefício de um salário mínimo;
bullrtVermelho Processos judiciais envolvendo pessoas com mais de 60 anos terão prioridades, nos programas habitacionais para aquisição de imóveis e transporte coletivo urbano e semi-urbano gratuito para maiores de 65 anos.

segunda-feira, 16 de julho de 2012



22 anos depois....e ainda encontramos resistência!!!


A implantação integral do ECA sofre grande resistência de parte da sociedade brasileira, que o considera excessivamente paternalista em relação aos atos infracionais cometidos por crianças e adolescentes. Tais setores consideram que o estatuto, que deveria proteger e educar a criança e o adolescente, na prática, acaba deixando-os sem nenhum tipo de punição ou mesmo educação. Alegam, por exemplo, que o estatuto é utilizado por grupos criminosos para livrar-se de responsabilidades criminais fazendo com que adolescentes assumam a culpa pelos crimes. Não raro, propõem a diminuição da maioridade penal e tratamento mais duro para atos infracionais. Além disso, embora o Estatuto impute a responsabilidade pela proteção à criança e ao adolescente ao Estado, à sociedade e à família, estas instituições têm falhado muito em cumprirem sua obrigação legal. São frequentes os casos de crianças abandonadas, morando na rua, ou deixadas em casa, sozinhas, por um longo período de tempo.



segunda-feira, 9 de julho de 2012


          
 “Não à Medicalização da Vida”


O Conselho Federal de Psicologia lançará no dia 11 de julho de 2012, às 14 horas, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, a campanha “Não à Medicalização da Vida”.
         A campanha será iniciada com o debate sobre o tema da medicalização da educação nas escolas, que se tornou um problema de saúde pública e coletiva, no Brasil e no mundo, dada a incidência de crianças, adolescentes e jovens sendo excessivamente medicalizadas para aumentar o rendimento escolar e para se adequar aos padrões de adaptação produtiva e de docilidade exigidos pela sociedade atual. A campanha será ampliada para outras temáticas.
       “A medicalização é questão de debate público interdisciplinar no campo dos Direitos Humanos e da Educação. A medicalização é um fenômeno amplo em suas implicações sobre a organização da sociedade, suas instituições e sobre a formação dos sujeitos, exercendo força sobre a organização cotidiana do ambiente escolar, familiar e laboral; sobre a regulação do comportamento social e a formação de identidades e, em sentido mais amplo, sobre o potencial de manifestação de grupos e de reconhecimento político de direitos”, afirma a conselheira do CFP Marilene Proença.
          Participam da audiência, a conselheira do CFP, Marilene Proença, a professora do Departamento de Pediatria da Unicamp, Maria Aparecida Moisés, a representante da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee), Sílvia Maria Cintra da Silva, representantes do Ministério da Educação (MEC), do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Conheça mais sobre o tema:
Episódio 4 da série drogas e cidadania em debate, que trata do tema Medicalização e Sociedade:

Serviço:.
Data: 11 de Julho de 2012
Horário: 14 horas
Local: Câmara dos Deputados, anexo II, plenário 9
                                                                      O SILÊNCIO QUE MACHUCA...... 




              Eu ainda me assusto com a inocência das mulheres, que muitas vezes percebem o sentimento de posse dos seus companheiros como sendo o de PROTEÇÃO. 
               A sociedade ignora a violência domestica, ainda temos uma visão machista nos relacionamentos. No entanto, 31% das mulheres no Brasil que residem na zona rural e 29% que vivem em cidades sofrem tanto violência física quanto a sexual.           


A violência doméstica e o estupro são considerados a sexta causa de anos de vida perdida por morte ou incapacidade física em mulheres de 15 a 44 anos – mais que todos os tipos de câncer, acidentes de trânsito e guerras. Sendo assim, é um tema que merece total atenção, porque, pode acarretar consequências emocionais aos filhos que testemunham a violência.


                    As mulheres agredidas e que permanecem no vínculo conjugal são mais propensas à depressão, exprimindo sentimentos de solidão, tristeza, desamparo, descrença, irritação, baixa autoestima e baixa autoconfiança, não conseguindo assim se perceber e nem desenvolver a autoeficácia, formando assim, um círculo vicioso: as mulheres agredidas que permanecem com os companheiros agressores tornam-se frequentemente, agressivas, o que leva os casais a terem um dia a dia cada vez mais violento, em que os conflitos se multiplicam e se intensificam.



A APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vitima) lança algumas questões sobre as quais é importante refletir para detetar um possível agressor:
  • Tem medo do temperamento do seu namorado ou da sua namorada?
  • Tem medo da reação dele(a) quando não têm a mesma opinião?
  • Ele(a) constantemente ignora os seus sentimentos?
  • Goza com as coisas que lhe diz?
  • Procura ridicularizá-lo(a) ou fazê-lo(a) sentir-se mal em frente dos seus amigos ou de outras pessoas?
  • Alguma vez ele(a) ameaçou agredi-lo(a)?
  • Alguma vez ele(a) lhe bateu, deu um pontapé, empurrou ou lhe atirou com algum objeto?
  • Não pode estar com os seus amigos e com a sua família porque ele(a) tem ciúmes?
  • Alguma vez foi forçado(a) a ter relações sexuais?
  • Tem medo de dizer “não” quando não quer ter relações sexuais?
  • É forçada(o) a justificar tudo o que faz?
  • Já foi acusada(o) injustamente de estar envolvida ou ter relações sexuais com outras pessoas?
  • Sempre que quer sair tem que lhe pedir autorização?

Se a sua resposta for sim a todas ou à maior parte destas questões, provavelmente encontra-se numa situação de risco da qual tem de se libertar. Procure apoio ou ajuda especializada junto de instituições credíveis como a APAV. Não se torne mais uma vítima!







links relacionados:
http://textolivre.com.br/artigos/35139-perfil-psicologico-de-mulheres-vitimas-de-violencia

http://mulheresacorrentadaseescravizadas.blogspot.com.br/
http://proudtobeawoman.eu/violencia-domestica-conheca-os-sinais-de-alerta/

segunda-feira, 2 de julho de 2012


Toda criança o mundo
Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo
Contra os rigores da vida.
Criança tem que ter nome
Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome
Ter segurança e estudar.
Não é questão de querer
Nem questão de concordar
Os direitos das crianças
Todos tem de respeitar.
Tem direito à atenção
Direito de não ter medos
Direito a livros e a pão
Direito de ter brinquedos.
Mas criança também tem
O direito de sorrir.
Correr na beira do mar,
                                                 Ter lápis de colorir...

Ver uma estrela cadente,
Filme que tenha robô,
Ganhar um lindo presente,
Ouvir histórias do avô.
Ter tempo pra fazer nada,
Ter quem penteie os cabelos,
Ficar um tempo calada...
Falar pelos cotovelos.
E quando a noite chegar,
Um bom banho, bem quentinho,
Sensação de bem-estar...
De preferência um colinho.
Uma caminha macia,
Uma canção de ninar,
Uma história bem bonita,
Então, dormir e sonhar...
Embora eu não seja rei,
Decreto, neste país,
Que toda, toda criança
Tem direito a ser feliz!
Ruth Rocha

domingo, 1 de julho de 2012


RESOLUÇÃO Nº 012/ 201
Revoga a Resolução CFP nº 009/2010.
REGULAMENTA A ATUAÇÃO DO PSICOLOGO NO ÂMBITO DO SISTEMA PRISIONAL




           Psicólogo Jurídico: Atribuições
  
  Contribuição do Conselho Federal de Psicologia ao Ministério do Trabalho para integrar o catálogo brasileiro de ocupações – enviada em 17 de outubro de 1992.

1- Assessora na formulação, revisão e execução de leis.
2- Colabora na formulação e implantação das políticas de cidadania e direitos humanos.
3- Realiza pesquisa visando a construção e ampliação do conhecimento psicológico aplicado ao campo do Direito.
4- Avalia as condições intelectuais e emocionais de crianças adolescentes e adultos em conexão processos jurídicos, seja por deficiência mental e insanidade, testamentos contestados, aceitação em lares adotivos, posse e guarda de crianças ou determinação da responsabilidade legal por atos criminosos.
5- Atua como perito judicial nas varas cíveis, criminais, justiça do trabalho, da família, da criança e do adolescente, elaborando laudos, pareceres e perícias a serem anexados aos processos.