quarta-feira, 29 de agosto de 2012


As pessoas com maior risco de sofrerem as conseqüências do fumo passsivo são aquelas que moram com fumantes ou as que trabalham em ambientes em que é permitido fumar. O local de trabalho é a principal fonte de exposição à fumaça do cigarropara profissionais que não moram com fumantes, principalmente os que trabalham em restaurantes, bares, bingos, cassinos.
Estima-se que aproximadamente 700 milhões de crianças, ou seja, quase a metade das crianças de todo o mundo são fumantes passivas, principalmente devido ao hábito de fumar de seus pais.

As principais manifestações clínicas em fumantes passivos adultos são sintomas respiratórios em pacientes sadios, exacerbação de efeitos irritativos em pacientes alérgicos, aumento da taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares (25 a 35%), de câncer de pulmão, desenvolvimento de câncer do colo do útero, boca, garganta, laringe, esôfago, bexioga, rim, pâncreas, cérebro, tireóide e mama.
Asmáticos expostos à fumaça do cigarro têm maior risco de dispnéia (falta de ar) e de restrições das atividades diárias. Adultos continuamente expostos à fumaça do cigarro têm maior risco de desenvolver asma do que os não expostos (40 a 60%).
As principais queixas físicas apresentadas pelos fumantes passivos são: ardência ou queimação das mucosas com irritação ocular e da garganta, náuseas, cefaléia, espirros, congestão nasal, rinite e tosse.
CONSEQÜÊNCIAS DO FUMO PASSIVO EM CRIANÇAS
Crianças expostas à fumaça do cigarro têm maior risco de apresentarem doenças infecciosas do trato respiratório (bronquite, bronquiolite, crupe e pneumonia), otite média, asma, doenças cardiovasculares, distúrbios de comportamento e do desenvolvimento neurológico e câncer, principalmente do pulmão. Todos estes efeitos são muito semelhantes aos descritos em adultos, mas as crianças são mais suscetíveis à toxicidade da fumaça do cigarro por serem imaturos em sua constituição.
Filhos de fumantes parecem ter dificuldade de aprendizado, atraso no desenvolvimento da linguagem e mais problemas de comportamento, como hiperatividade, distúrbios de conduta e desatenção. Por fim, crianças que são fumantes passivas têm mais chances de tornarem-se fumantes no futuro.
QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA PREVENÇÃO DO FUMO PASSIVO?
  • Filhos de pais e mães que não fumam terão maior probabilidade de não serem fumantes.
  • Aumento de produtividade em ambientes de trabalho onde não é permitido fumar.
  • Ambientes onde não é permitido fumar têm menor risco de incêndio e outros acidentes.
  • As pessoas que freqüentam ambientes onde não é permitido fumar têm menor custo com a saúde.
  • Há maior durabilidade e menor custo de manutenção e de substituição de equipamentos, móveis e carpetes em locais onde é restringido fumar.
  • As restrições para fumar estimulam os tabagistas a diminuírem o número de cigarros consumidos ou até parar de fumar.
  • Não fumantes que trabalham em locais com regulamento têm mais probabilidade de solicitar a um visitante que não fume em sua residência.




segunda-feira, 27 de agosto de 2012

50 anos de PSICOLOGIA!!

50 anos de PSICOLOGIA!!!
Psicologia: uma profissão de diferentes fazeres e múltiplos atores



                  E em comemoração a esta data, vale também uma reflexão sobre a proposta de Foucault: mais importante que o “conhece-te a ti mesmo” é o “cuida de ti mesmo”, que inclui o conhecer-se. O “cuidar de si” tem a ver com o modo de vida, a conduta, as atitudes, revisitar os valores e envolve, por exemplo, exercícios de meditação, leitura e de aprendizado. Aquilo que você conhece não pode estar desvinculado daquilo que você diz e faz.

Psicologia, uma profissão em constução!!!!
 
Muitos desafios ainda teremos que enfrentar, entretanto, os campos de atuação ganham espaço no contexto social.


Aproveitamos a comemoração para refletir e informar sobre a psicologia judicial:

   É uma das especialidades emergentes da Psicologia, cujos psicólogos atuam nesta área há muito tempo


A psicologia interliga ao campo do direito, quando os profissionais do Direito se dão conta que os problemas emocionais e psíquicos das pessoas que se encontram em conflito com a Lei estão diretamente ligados com o delito cometido, ou este causou danos, ameaças a outros. Que as estruturas de personalidade estão permeadas nas execuções e na necessidade de transgredir regras ou “a Lei” que normaliza os padrões de comportamentos sociais.
De acordo com Dayse Bernardi (2005), o laudo psicológico é considerado elemento que auxilia na elucidação de controvérsias e decisões judiciais, de modo que é possível haver vários laudos psicológicos, conflitantes ou complementares, em um mesmo processo.
A idéia de que o Assistente Técnico, ao auxiliar uma das partes, tende a se portar como se fosse advogado do cliente, defendendo-o apesar das implicações, seja familiares, sociais ou éticas, constitui uma idéia distorcida do trabalho a ser desempenhado por este profissional e que, não raro, tal atuação transmite a imagem do assistente técnico como aquele que dificulta o trabalho do psicólogo jurídico.
 
 Amigos psicólogos!!! Parabéns!!!
                                                                     
                    

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Quebrando Barreiras_Roteiro de entrevista para avaliação de crianças que sofreram abuso sexual infantil.





                                                       
O impacto do abuso sexual em crianças não é uniforme e pode variar de acordo com o tipo de violência sofrida, ambiente em que ocorreu, tipo de vinculo do agressor, tempo vivido nesta violência, idade da criança, a idade e sexo do abusador e os efeitos da revelação.
Acreditou-se que as respostas a essas indagações ajudariam a direcionar profissionais e sociedade no acolhimento da criança, e da família que enfrentam processos judiciais em decorrência de  violência sexual....





Habigzang, Luísa Fernanda; Koller, Sílvia Helena; Stroeher, Fernanda Helena; Hatzenberger, Roberta; Cunha, Rafaela Cassol; Ramos, Michele da Silva.
Descrevem na sua pesquisa um Roteiro interessante para avaliação de denuncia de Abuso Sexual.
Muito bacana e portanto, compartilho com vocês.

Roteiro de entrevista para avaliação de denúncia de abuso sexual infantil
Rapport
Como é todo seu nome?
Meu nome é ___. Sou psicóloga (ou outra função profissional quando for o caso). Você já conversou com uma psicóloga antes? Sabe o que uma psicóloga faz? (Breve explicação sobre o trabalho do psicólogo)
Questões gerais
Quantos anos você tem?
Com quem você mora?
Você estuda?
Em que série você está?
Você tem amigos na escola? E perto da sua casa?
O que você costuma fazer quando não está na escola?
Que atividades gostas de fazer?
Pergunta de transição
Agora que já nos conhecemos um pouco, gostaria de saber se você sabe por que está aqui hoje?
Observação: as crianças muitas vezes já introduzem o tema do abuso. Caso digam que não sabem, os entrevistadores podem apontar o assunto da entrevista. Sugestão: “eu soube que você teve alguns problemas na sua família (caso seja intrafamiliar) e eu gostaria de saber de ti o que foi que aconteceu. Será que podemos conversar um pouco sobre isso?”
Questões sobre o abuso
Como isto acontecia? (aqui investigar quem, onde, rituais de entrada e saída)
Os abusos deixaram de acontecer, ou ainda acontecem?
Que idade você tinha quando o abuso aconteceu pela primeira vez?
Que idade você tinha quando o abuso deixou de acontecer?
O abuso aconteceu mais de uma vez?
Você contou para alguém que isso estava acontecendo?
Para quem você contou?
Você sofreu algum tipo de ameaça para não contar sobre o abuso?
Fulano (nome do agressor) alguma vez bateu em você ou te xingou?
E o que aconteceu depois que você contou sobre o abuso?
Como sua família reagiu/o que ela fez depois que você contou sobre o abuso?
Você foi à delegacia ou ao Conselho Tutelar falar sobre o abuso?
Conta-me como foi ir a estes lugares.
E o que aconteceu depois?
Como está sua vida agora?
Observação: algumas destas questões não precisam ser formuladas porque a criança poderá trazê-las em seu relato livre.
Questões finais
Fortalecer vínculo de confiança. Por exemplo, “eu gostaria de te agradecer por ter confiado em mim para contar sua história. Sei o quanto é difícil falar sobre isso. Gostaria que soubesses que acredito em tudo o que me falaste. A partir de agora tu podes contar comigo” (dar telefone do local de trabalho para que a criança possa fazer contato, caso necessite).
Investigar percepção de culpa e desculpabilizar a criança. Por exemplo, “eu já conversei com outras pessoas que passaram por experiências parecidas com a tua e algumas me disseram que sentem culpa pelo que aconteceu. Você se sente culpado?” Explicar que o responsável pelo abuso é o adulto que tem condições de avaliar o que é certo e errado. Apontar que o entrevistado não tem culpa pelo acontecido.
Avaliar impacto da entrevista para a vítima. Por exemplo, “eu gostaria de saber como você está se sentindo agora depois de ter me contado sobre o abuso”.

L.F.Habigzang et al.

ARTIGO COMPLETO:
http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=512392&indexSearch=ID

segunda-feira, 30 de julho de 2012


Maus-tratos psicológicos são tão prejudiciais às crianças quanto agressões físicas....


Maus-tratos psicológicos — como depreciar, denegrir, ridicularizar, aterrorizar, explorar e praticar bulliyng —  são tão prejudiciais à saúde de uma criança quanto punições físicas, afirmaram especialistas em um artigo publicado nesta segunda-feira na revista Pediatrics
Segundo os autores, que fazem parte da Academia Americana de Psiquiatria da Criança e do Adolescente (AACAP, sigla em inglês), esse tipo de conduta é a forma mais prevalente de abuso e negligência infantil e pode acarretar, ao longo da vida, problemas de relacionamento, de desenvolvimento e de educação, que costumam ser mais intensos quando os maus-tratos ocorrem nos primeiros três anos de vida da criança.

Brasil — Uma pesquisa divulgada em junho pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo indicou que um em cada cinco brasileiros sofreu punição física regular, ou seja, ao menos uma vez por semana, na infância, e que pouco mais de 70% apanharam ao menos uma vez quando crianças. O levantamento, feito em 2010 com 4.025 pessoas de onze capitais do país, também mostrou que os indivíduos que relataram sofrer mais punições físicas apresentavam mais chances de adotar a violência na criação de seus filhos.

quarta-feira, 25 de julho de 2012


O Estatuto do Idoso assegura todos os direitos fundamentais aos cidadãos com idade a partir de 60 anos. Entre eles, oportunidades e facilidades para conservação da saúde física e mental, além de garantir o aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social em condições de liberdade e dignidade.
A Lei determina que seja obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso com absoluta prioridade a efetivação do direito à vida, à saúde, a alimentação, a cultura, ao esporte e lazer, ao trabalho, a cidadania, a liberdade, a dignidade, ao respeito e a convivência familiar e comunitária.
Com isso, o idoso tem direito a atendimento preferencial e imediato em bancos, repartições públicas, hospitais e demais órgãos que prestam serviços à população.

Confira um resumo com os principais tópicos do estatuto do idoso:
bullrtVermelho Distribuição gratuita de medicamentos e próteses dentárias pelos poderes públicosNos contratos novos feitos pelos planos de saúde não poderá haver reajustes em função da idade após os 60 anos;
bullrtVermelho Desconto mínimo de 50% no ingresso de atividades culturais e de lazer, além de preferência no assento aos locais onde as mesmas estão sendo realizadas;
bullrtVermelho Proibição e limite de idade para vagas de empregos e concursos, salvo os acessos em que a natureza do cargo exigir;
bullrtVermelho O critério para desempate de concursos será a idade, favorecendo-se aos mais velhos;Idosos com 65 anos ou mais que não tiverem como se sustentar terão direito ao benefício de um salário mínimo;
bullrtVermelho Processos judiciais envolvendo pessoas com mais de 60 anos terão prioridades, nos programas habitacionais para aquisição de imóveis e transporte coletivo urbano e semi-urbano gratuito para maiores de 65 anos.

segunda-feira, 16 de julho de 2012



22 anos depois....e ainda encontramos resistência!!!


A implantação integral do ECA sofre grande resistência de parte da sociedade brasileira, que o considera excessivamente paternalista em relação aos atos infracionais cometidos por crianças e adolescentes. Tais setores consideram que o estatuto, que deveria proteger e educar a criança e o adolescente, na prática, acaba deixando-os sem nenhum tipo de punição ou mesmo educação. Alegam, por exemplo, que o estatuto é utilizado por grupos criminosos para livrar-se de responsabilidades criminais fazendo com que adolescentes assumam a culpa pelos crimes. Não raro, propõem a diminuição da maioridade penal e tratamento mais duro para atos infracionais. Além disso, embora o Estatuto impute a responsabilidade pela proteção à criança e ao adolescente ao Estado, à sociedade e à família, estas instituições têm falhado muito em cumprirem sua obrigação legal. São frequentes os casos de crianças abandonadas, morando na rua, ou deixadas em casa, sozinhas, por um longo período de tempo.



segunda-feira, 9 de julho de 2012


          
 “Não à Medicalização da Vida”


O Conselho Federal de Psicologia lançará no dia 11 de julho de 2012, às 14 horas, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, a campanha “Não à Medicalização da Vida”.
         A campanha será iniciada com o debate sobre o tema da medicalização da educação nas escolas, que se tornou um problema de saúde pública e coletiva, no Brasil e no mundo, dada a incidência de crianças, adolescentes e jovens sendo excessivamente medicalizadas para aumentar o rendimento escolar e para se adequar aos padrões de adaptação produtiva e de docilidade exigidos pela sociedade atual. A campanha será ampliada para outras temáticas.
       “A medicalização é questão de debate público interdisciplinar no campo dos Direitos Humanos e da Educação. A medicalização é um fenômeno amplo em suas implicações sobre a organização da sociedade, suas instituições e sobre a formação dos sujeitos, exercendo força sobre a organização cotidiana do ambiente escolar, familiar e laboral; sobre a regulação do comportamento social e a formação de identidades e, em sentido mais amplo, sobre o potencial de manifestação de grupos e de reconhecimento político de direitos”, afirma a conselheira do CFP Marilene Proença.
          Participam da audiência, a conselheira do CFP, Marilene Proença, a professora do Departamento de Pediatria da Unicamp, Maria Aparecida Moisés, a representante da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee), Sílvia Maria Cintra da Silva, representantes do Ministério da Educação (MEC), do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Conheça mais sobre o tema:
Episódio 4 da série drogas e cidadania em debate, que trata do tema Medicalização e Sociedade:

Serviço:.
Data: 11 de Julho de 2012
Horário: 14 horas
Local: Câmara dos Deputados, anexo II, plenário 9
                                                                      O SILÊNCIO QUE MACHUCA...... 




              Eu ainda me assusto com a inocência das mulheres, que muitas vezes percebem o sentimento de posse dos seus companheiros como sendo o de PROTEÇÃO. 
               A sociedade ignora a violência domestica, ainda temos uma visão machista nos relacionamentos. No entanto, 31% das mulheres no Brasil que residem na zona rural e 29% que vivem em cidades sofrem tanto violência física quanto a sexual.           


A violência doméstica e o estupro são considerados a sexta causa de anos de vida perdida por morte ou incapacidade física em mulheres de 15 a 44 anos – mais que todos os tipos de câncer, acidentes de trânsito e guerras. Sendo assim, é um tema que merece total atenção, porque, pode acarretar consequências emocionais aos filhos que testemunham a violência.


                    As mulheres agredidas e que permanecem no vínculo conjugal são mais propensas à depressão, exprimindo sentimentos de solidão, tristeza, desamparo, descrença, irritação, baixa autoestima e baixa autoconfiança, não conseguindo assim se perceber e nem desenvolver a autoeficácia, formando assim, um círculo vicioso: as mulheres agredidas que permanecem com os companheiros agressores tornam-se frequentemente, agressivas, o que leva os casais a terem um dia a dia cada vez mais violento, em que os conflitos se multiplicam e se intensificam.



A APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vitima) lança algumas questões sobre as quais é importante refletir para detetar um possível agressor:
  • Tem medo do temperamento do seu namorado ou da sua namorada?
  • Tem medo da reação dele(a) quando não têm a mesma opinião?
  • Ele(a) constantemente ignora os seus sentimentos?
  • Goza com as coisas que lhe diz?
  • Procura ridicularizá-lo(a) ou fazê-lo(a) sentir-se mal em frente dos seus amigos ou de outras pessoas?
  • Alguma vez ele(a) ameaçou agredi-lo(a)?
  • Alguma vez ele(a) lhe bateu, deu um pontapé, empurrou ou lhe atirou com algum objeto?
  • Não pode estar com os seus amigos e com a sua família porque ele(a) tem ciúmes?
  • Alguma vez foi forçado(a) a ter relações sexuais?
  • Tem medo de dizer “não” quando não quer ter relações sexuais?
  • É forçada(o) a justificar tudo o que faz?
  • Já foi acusada(o) injustamente de estar envolvida ou ter relações sexuais com outras pessoas?
  • Sempre que quer sair tem que lhe pedir autorização?

Se a sua resposta for sim a todas ou à maior parte destas questões, provavelmente encontra-se numa situação de risco da qual tem de se libertar. Procure apoio ou ajuda especializada junto de instituições credíveis como a APAV. Não se torne mais uma vítima!







links relacionados:
http://textolivre.com.br/artigos/35139-perfil-psicologico-de-mulheres-vitimas-de-violencia

http://mulheresacorrentadaseescravizadas.blogspot.com.br/
http://proudtobeawoman.eu/violencia-domestica-conheca-os-sinais-de-alerta/

segunda-feira, 2 de julho de 2012


Toda criança o mundo
Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo
Contra os rigores da vida.
Criança tem que ter nome
Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome
Ter segurança e estudar.
Não é questão de querer
Nem questão de concordar
Os direitos das crianças
Todos tem de respeitar.
Tem direito à atenção
Direito de não ter medos
Direito a livros e a pão
Direito de ter brinquedos.
Mas criança também tem
O direito de sorrir.
Correr na beira do mar,
                                                 Ter lápis de colorir...

Ver uma estrela cadente,
Filme que tenha robô,
Ganhar um lindo presente,
Ouvir histórias do avô.
Ter tempo pra fazer nada,
Ter quem penteie os cabelos,
Ficar um tempo calada...
Falar pelos cotovelos.
E quando a noite chegar,
Um bom banho, bem quentinho,
Sensação de bem-estar...
De preferência um colinho.
Uma caminha macia,
Uma canção de ninar,
Uma história bem bonita,
Então, dormir e sonhar...
Embora eu não seja rei,
Decreto, neste país,
Que toda, toda criança
Tem direito a ser feliz!
Ruth Rocha

domingo, 1 de julho de 2012


RESOLUÇÃO Nº 012/ 201
Revoga a Resolução CFP nº 009/2010.
REGULAMENTA A ATUAÇÃO DO PSICOLOGO NO ÂMBITO DO SISTEMA PRISIONAL




           Psicólogo Jurídico: Atribuições
  
  Contribuição do Conselho Federal de Psicologia ao Ministério do Trabalho para integrar o catálogo brasileiro de ocupações – enviada em 17 de outubro de 1992.

1- Assessora na formulação, revisão e execução de leis.
2- Colabora na formulação e implantação das políticas de cidadania e direitos humanos.
3- Realiza pesquisa visando a construção e ampliação do conhecimento psicológico aplicado ao campo do Direito.
4- Avalia as condições intelectuais e emocionais de crianças adolescentes e adultos em conexão processos jurídicos, seja por deficiência mental e insanidade, testamentos contestados, aceitação em lares adotivos, posse e guarda de crianças ou determinação da responsabilidade legal por atos criminosos.
5- Atua como perito judicial nas varas cíveis, criminais, justiça do trabalho, da família, da criança e do adolescente, elaborando laudos, pareceres e perícias a serem anexados aos processos.

sexta-feira, 29 de junho de 2012



 

PSICÓLOGO JURÍDICO

A Psicologia Jurídica estuda e busca a realidade dos fatos através da prova pericial. Normalmente essa verdade é oferecida  aos autos sempre parcial e incompleta, não podendo obtê-la por completo, mesmo quanto aos conteúdos  inconscientes que permanecem inacessíveis à investigação ou pelo distanciamento entre o subjetivo e o objetivo do Direito e o  discurso afetivo e subjetivo da Psicologia. Por esses motivos, o intuito da Psicologia Jurídica  é de indicar situações  familiares que nortearão a atuação do psicólogo, do próprio  advogado, do promotor e do Juiz.
Na Psicologia Jurídica ou Psicologia Forense o trabalho de investigação e avaliação psicológica é realizado pelo Psicólogo que neste contexto pode ser Psicólogo Perito ou Psicólogo Assistente Técnico.
O assistente técnico pode servir de consultor da parte, esclarecendo ou interpretando os fatos  da causa, para colaborar as alegações da parte ou para melhor elucidar o juiz acerca de qualquer fato (Amaral, 1993). É conselheiro da parte, ou seja, está ligado diretamente com os interesses de um dos lados, não sendo bem visto  por aqueles que buscam a verdade imparcial e incontestável (SILVA E COSTA, 1999).




                                               Atribuições do Psicologia Jurídico

              Contribuição do Conselho Federal de Psicologia ao Ministério do Trabalho para integrar o catálogo brasileiro de ocupações – enviada em 17 de outubro de 1992.
1- Assessora na formulação, revisão e execução de leis.
2- Colabora na formulação e implantação das políticas de cidadania e direitos humanos.
3- Realiza pesquisa visando a construção e ampliação do conhecimento psicológico aplicado ao campo do Direito.
4- Avalia as condições intelectuais e emocionais de crianças adolescentes e adultos em conexão processos jurídicos, seja por deficiência mental e insanidade, testamentos contestados, aceitação em lares adotivos, posse e guarda de crianças ou determinação da responsabilidade legal por atos criminosos.
5- Atua como perito judicial nas varas cíveis, criminais, justiça do trabalho, da família, da criança e do adolescente, elaborando laudos, pareceres e perícias a serem anexados aos processos.

Psicopatia e sociopatia, os nome da maldade.



Psicopatia é um construto psicológico que descreve um padrão de comportamento anti-social crónico. A expressão é muitas vezes utilizada sem distinção com o termo sociopatia. 
A psicopatia tem sido a perturbação de personalidade mas atualmente o termo pode legitimamente ser utilizado no sentido jurídico, “transtorno de personalidade psicopática” no âmbito da saúde mental.. Pode também sevir como um descritor de transtorno de personalidade anti-social definido pela Psychopathy Checklist-Revised (PCL-R). 
A psicopatia é frequentemente co-mórbida com outros distúrbios psicológicos (especialmente transtorno de personalidade narcísico). 
A psicopatia é diferente da sociopatia. Embora quase todos os psicopatas tenham transtorno de personalidade anti-social, apenas alguns indivíduos com transtorno de personalidade anti-social são psicopatas. Muitos psicólogos acreditam que a psicopatia recaia sobre um espectro de narcisismo patológico. 
A Psicopatia é frequentemente confundida com outros distúrbios de personalidade, tais como transtorno de personalidade dissocial, narcísica e esquizóide (bem como outros). 
Também é importante notar que “psicopatia” é uma síndrome ou um construto psicológico, enquanto o transtorno de personalidade anti-social é um diagnóstico. 

Os psicopatas têm um Ego grandioso e patológico e seu Super Ego que é a instância moral parece completamente ausente ou então, está frouxa. O Super Ego é um poderoso agente da realidade e que vai formar-se, não à imagem dos pais, mas à imagem do Super Ego deles de forma que os valores morais de nossos pais passam a ser os nossos valores morais. Pensando assim, temos que concluir que o psicopata teve pais que não tinham nenhum valor moral ou, foram tão insidiosamente ruins que impediram qualquer tentativa de identificação por parte criança. Não havendo tal identificação, não há Super Ego e assim, temos indivíduos que parecem destituídos de qualquer humanidade. Seu único sistema de valores é o exercício do poder e da agressão condições que caracterizam o narcisismo patológico.

sociopatas englobam, principalmente, o desprezo pelas obrigações sociais e a falta de consideração com os sentimentos dos outros. Eles possuem um egocentrismo exageradamente patológico, emoções superficiais, teatrais e falsas, pouco ou nenhum controle da impulsividade, baixa tolerância à frustração, baixo limiar para a descarga de agressão; irresponsabilidade, falta de empatia com outros seres humanos, ausência de sentimentos de remorso e de culpa em relação ao seu comportamento. Essas pessoas geralmente são cínicas, incapazes de manter uma relação leal e duradoura, manipuladoras e incapazes de amar. 
Eles mentem exageradamente sem constrangimento ou vergonha, subestimam a insensatez das mentiras, roubam, abusam, trapaceiam, manipulam dolosamente seus familiares e parentes, colocam em risco a vida de outras pessoas e, decididamente, nunca são capazes de se corrigirem. Esse conjunto de caracteres faz com que os sociopatas sejam incapazes de aprender com a punição ou incapazes de modificar suas atitudes. 
Quando os sociopatas descobrem que seu teatro já está descoberto, eles são capazes de darem a falsa impressão de arrependimento, falseiam que mudarão "daqui para frente", mas nunca serão capazes de suprimir sua índole maldosa. Não obstante eles são artistas na capacidade de disfarçar de forma inteligente suas características de personalidade. Na vida social, o sociopata costuma ter um charme convincente e simpático para as outras pessoas e, não raramente, ele tem uma inteligência normal ou acima da média.